Pois...
entusiasmada com a ideia de partilhar com quisesse esta minha modesta vida de livreiro ultrapassei algumas barreiras tecnológicas, e iniciei este blog.
Não escolhi bem o momento, definitivamente.
Apesar de ser uma altura do ano rica em acontecimentos de todo o género numa livraria, é antes de mais uma época de grande azáfama.
O ritmo de trabalho fica de tal modo acelerado, que um livreiro digno dessa profissão, quando chega a casa estatela-se no sofá - ou no chão logo à entrada de casa consoante os dias- e transforma-se numa espécie de morto-vivo, incapaz de proferir uma palavra se quer, sem se babar e espumar.
Tirando a parte mais exagerada da descrição, tem sido impossível arranjar energia para chegar ao teclado do computador, até porque correria o risco de sofrer um curto-circuito!
E hoje é a noite de lançamento do Harry Potter em português...
Ô vida a minha!
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
domingo, 4 de novembro de 2007
Está tudo iluminado, Joanathan Safran Foer
Passei grande parte da tarde a massacrar os meus queridos colegas, a perseguí-los pela livraria, de livro na mão, a tentar partilhar com eles a minha mais recente descoberta literária, com a qual fiquei literalmente iluminada. (hum, estarei a parecer-vos um pouco desequilibrada ou fora de mim?)
Eles, e até alguns dos nossos queridos clientes, provavelmente exaustos com tamanha insistência, acederam ao meu pedido e assim prometeram ler o livro.
Acho justo portanto que alguns leitores cibernáuticos, mesmo que acidentais, tenham a sorte de partilhar a minha admiração por este jovem Escritor
"Romance de estreia de Jonathan Safran Foer, "Está Tudo Iluminado"(galardoado com o The Guardian First Book Award, entre outros prémios) é uma obra surpreendente, exuberante e cheia de sabedoria, que nos faz rir até às lágrimas e nos comove profundamente.Com uma velha fotografia na mão, um jovem americano visita a Ucrânia dos nossos dias em busca da mulher que pensa ter resgatado o seu avô dos nazis. Acompanhado por um tradutor incompetente, um velho perseguido pelas recordações da guerra e uma cadela rafeira, é conduzido de forma quixotesca através de um país devastado e arrastado para um passado estranho e surpreendente."
Só mais uma coisa, recomendo desde já o último romance dele, traduzido por estas bandas pela Quetzal, desta vez com a capa da edição original, mais feliz na minha humilde opinião.
Subscrever:
Mensagens (Atom)